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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Artigos Gerais Criação de Canários de Cor III





O que é criar canários ?


Ir em busca do que ainda não se conseguiu ? Ou aprisionar um ser criado por Deus ? Hoje em dia é muito comum alguém partir em defesa dos animais e aves presos em cativeiros, e a resposta mais comum que ouvimos dos criadores é que os canários vivem presos a mais de 500 anos e caso fossem soltos, morreriam de fome por não terem espírito de sobrevivência (é a mais insólita resposta para uma pergunta tão demagógica).
Criar é uma arte, uma pesquisa contínua, é um estudo de nós mesmos, é um processo ao qual pertencemos, no qual fomos gerados, é um complemento do instinto reprodutivo, já que ninguém cria canários para se alimentar deles, como ocorre com a bovinocultura, suinocultura, avicultura, etc.
Na área de pesquisa e estudo, vamos citar que o canário primitivo era verde e hoje temos mais de 300 cores diferentes, mais de 20 raças de porte e 3 tipos de canto distintos, fruto da pesquisa, estudo e persistência de nossos companheiros do Velho Mundo.
Hoje temos centros de pesquisas que utilizam os pássaros para vários testes de medicamentos e de genéticas para auxiliar o ser humano, mas no Brasil é um dos mais belos hobbyes.
Desenvolvido por aficionados criadores, a criação de canários é um relacionamento de amizade entre povos, um intercâmbio de cultura, um estudo permanente para um aprimoramento das raças realizado em um ambiente sadio, democrático e educativo.
A nossa opinião é que deveria ser incentivado às crianças a terem amor aos pássaros. Adquirindo essa cultura e conhecimento tão necessários em sua formação psicofísica.
Para que possamos entender o processo de criação sem termos conhecimento das leis básicas da reprodução e de Mendel torna-se impossível progredir nesse hobby.
A partir desse pequeno conhecimento, passamos a conhecer as necessidades nutricionais dos pássaros e para que é utilizado cada alimento e suas devidas carências. Para prevenir essas carências, cabe um estudo detalhado dos alimentos e suas composições. Após todos esses conhecimentos começamos a obter os primeiros resultados, e para conseguir novos resultados, necessitamos de mais estudos e de um maior aprimoramento.
A dedicação de um criador a seus canários só é suplantada pela dedicação aos seus próprios filhos. O prazer de admirar e se dedicar aos pássaros tornam os criadores de canários pessoas distintas com força de vontade e controle sobre sua criação.

Planejando a Criação

Antes de começar uma criação de canários é necessário decidir sobre as seguintes questões:
+ Tipo, raça e cor do canário;
+ Local;
+ Gaiolas e acessórios;
+ Constituição do plantei;
+ Onde adquirir.
Escolha do tipo, raça e cor
- Canários de cor (com ou sem fator vermelho);
- Canários de porte (posição, forma, desenho, com topete e frisados);
- Canários de canto clássico (Harz, Malinois e Timbrado).
Escolhendo canários de cor, aconselhamos optar inicialmente pêlos canários sem fator vermelho que não exigem utilização de intensifícadores de cor durante a muda, sejam da linha clara (brancos e amarelos) ou da linha escura (verdes, azuis, ágatas, canelas etc).
Aqueles que optarem por canários de porte deverão especializar-se em uma determinada raça: border, norwich, yorkshire, lizard, gloster, fife fancy etc. Da mesma forma, os que se dedicarem a criação de canários de cor, deverão especializar-se em uma série (lipocrômicos ou melânicos clássicos, feos, acetinados etc).
Tanto os canários de cor quanto os de porte e de canto possuem características próprias que deverão ser observadas e melhoradas. Com relação aos canários de canto clássico é necessário ser dotado de um certo dom musical. Estes pássaros são avaliados pelas notas ou conjuntos de sons musicais que emitem.
Escolha da cor
Os canários de cor dividem-se em LIPOCRÔMICOS (linha clara) e MELÂNICOS (linha escura).
Lipocrômicos - tem a sub-plumagem branca e a cor das penas isenta de pigmentos preto ou marrom. Classificam-se de acordo com a variedade (cor de fundo), em Branco Dominante (inibição do lipocromo, com traços visíveis nas penas das asas); Branco Recessivo (inibição total do lipocromo) chamado apenas de Branco; Amarelo; Vermelho; existindo também uma mutação de olho vermelho denominada Ino e outra Marfim (lipocromo diluído) nas mesmas variedades de cor.
A seleção é feita em função de: pureza (qualidade do lipocromo), sendo melhor quando a tonalidade é limão; intensidade (quantidade depositada nas penas) e uniformidade (distribuição da cor no pássaro).
Melânicos - tem a sub-plumagem pigmentada e são caracterizados pelo desenho formado de estrias escuras (eumelaninas negras e/ou marrons e feomelanina canela) na cabeça, dorso e flancos/peito, além do manto ou envoltura que se distribui sobre o lipocromo. Bico, pés e unhas escuros.
Além dos melânicos clássicos são reconhecidas as mutações: pastel, opalino, feo (ino melânico), acetinado, asa cinza, topázio, eumo e onix. Classificam-se de acordo com a variedade (conforme lipocromo de fundo) em verde ou amarelo, azul ou prateado e cobre ou vermelho e quanto ao tipo (natureza c grau de pigmentação) em oxidados, os possuidores de estrias escuras largas e contínuas (verde, azul, cobre, canela) e diluídos onde as estrias são mais claras, finas e interrompidas (ágata e isabelino).

CATEGORIAS:
Tanto os lipocrômicos quanto os melânicos subdividem-se, de acordo com o depósito de lipocromo nas penas, em três categorias:
- Intenso (o lipocromo cobre toda a superfície da pena estendendo-se até a extremidade);
- Nevado (o lipocromo não atinge a borda das penas deixando uma faixa branca) e
- Mosaico (o lipocromo atua somente em algumas regiões: - no macho, máscara facial, peito, encontro das asas, e uropígio), diferenciando-se das fêmeas (dimorfismo sexual), estas, sem máscara, com marcações apenas no uropígio, peito e risco nos olhos.
Local
Quanto ao local, o ideal é que seja especialmente destinado a criação; bem iluminado, voltado para o nascente e arejado, com janelas amplas guarnecidas com tela, para evitar mosquitos e providos de um tanque com água canalizada


Imagem do google



http://bicharedo.blogspot.com/2011/06/artigos-gerais.html

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