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quinta-feira, 3 de junho de 2010

Espécies


Coruja é a designação comum às aves estrigiformes, das famílias dos titonídeos e estrigídeos. Tais aves possuem hábitos crepusculares e noturnos e vôo silencioso devido à estrutura das penas, alimentando-se de pequenos mamíferos (principalmente de roedores), insetos e aranhas. Engolem suas refeições por inteiro, para depois vomitarem pelotas com pêlos e fragmentos de ossos. Na região do Amazonas, algumas espécies também são chamadas de murutucu. A superstição popular diz que adivinham a morte com o seu piar e esvoaçar. Julgava-se também que essas aves gostam de azeite por visitarem as igrejas durante a noite, onde existiam lamparinas de azeite acesas. Na realidade elas procuravam os insectos atraídos pela luz das lamparinas. Os filhotes de corujas podem ser vítimas de outros predadores como o gavião.

UM RAPINANTE CURIOSO E MANSO

De temperamento tímido, quietas e discretas, as corujas ficam mansas no cativeiro, principalmente se criadas desde filhotes. Pousam na mão do dono e aceitam alimentos dados por ele.

As corujas, mochos e caborés estão colocados na ordem dos Strigiformes, rapinantes noturnos que chamam a atenção por causa da cabeça grande, aparentemente maior por causa da plumagem, grandes olhos fixos, posicionados para diante, à maneira do ser humano (ao contrário dos outros pássaros que têm os olhos dos lados da cabeça), ouvidos desenvolvidos que são mais aguçados que os das outras aves e plumagem macia, de penas fofas e soltas.

A cor da plumagem vai desde o branco amarelado até o preto, passando pelo cinza e pelo marrom. Estas cores têm a sua utilidade: ajudam no mimetismo, quando, de dia, a coruja se confunde com os troncos das árvores e dorme sossegada, invisível para os outros pássaros que a atacariam imediatamente se a vissem, pois a coruja ataca também a eles e aos seus filhotes.

As Strigiformes estão divididas em duas famílias e 126 espécies. Destas, 18 existem no Brasil.


Estão espalhadas pelo mundo todo: há a coruja das neves, branca, que vive no Pólo Norte, e a coruja das Filipinas, que é pescadora. Entre nós, são mais populares a suindara ou coruja igrejeira, que gosta de nidificar nas torres de igreja ou em casas abandonadas; o caboré do campo ou coruja buraqueira, que aproveita os buracos de cupim para morar e nidificar; a coruja do mato, orelhuda, e o caboré.

No norte, a coruja é considerada, mais do que no sul, uma ave de mau agouro. Mas muita gente pensa diferentemente. Fernando Capocchi Novaes, um advogado de Santos, SP, diz, por exemplo: "Se são chamadas de agourentas, é porque eram consideradas os pássaros das bruxas. Mas os gregos consideravam a coruja como a ave da sabedoria. Isso de azar é pura crendice popular". Fernando tem uma suindara há 7 anos, um casal de caborés há 4 anos e um mochinho há 3 meses.

A divisão diurna da coruja é igual a dos outros pássaros: ao contrário do que se pensa, ela não é cega durante o dia. Ela tem um campo de visão maior que o das outras aves. Sua pupila se dilata para aproveitar ao máximo a luz, pois ela não enxerga melhor à noite.

Depois do entardecer a coruja sai à caça. Tudo o que se move e faz barulho chama sua atenção. Ataca outros pássaros, gafanhotos, grilos, ratos, camundongos, vive da caça. Na natureza é útil e necessária para o equilíbrio da ecologia: caça animais que são pragas nas plantações. Se colocada num silo de trigo, uma coruja sozinha acabará com todos os ratos que se aproximarem.

Seus inimigos mortais são os gaviões, as cobras, os gatos do mato. Mas apesar do seu ar parado, a coruja é muito esperta para escapar deles. E, além de esperta, atenta: ela tem uma particularidade interessante, é capaz de virar a cabeça num ângulo de 180º e de esticar o pescoço para cima. Sua cabeça não se move, mesmo que movamos o seu corpo, quando ela está prestando atenção a alguma coisa.

CORUJA: HÁBITOS E CUIDADOS

Vida média: espécies grandes, de 15 até 20 anos. As pequenas vivem menos, mas é difícil precisar quanto.

Porte: a maior coruja brasileira, o mocho orelhudo, tem 51 cm de altura; a menor, o caboré, tem 17 cm.

Higiene: as corujas não costumam tomar banho, pois se molhadas não podem voar, devido à densidade de suas penas. Mas às vezes gostam de ficar na chuva.

Alimentação: Para aves adultas: pedaços de carne, insetos, como o gafanhoto, larvas de Tenébrio, pássaros e pequenos animais mortos. As corujas não estão acostumadas com animais mortos e podem demorar a se acostumar com esta alimentação. Os filhotes bem novinhos podem ser alimentados com carne moída e um ovo cozido. As corujas tem a particularidade de engolir o alimento todo de uma vez, aproveitar a carne e regurgitar penas e ossos, em forma de rolinhos. Hábitos: vive à noite, dorme durante o dia, com exceção de algumas espécies que vivem também de dia. Deve ser alimentada à noite.

Acomodações: viveiro grande, um mínimo de 2 x 3 m individual ou para casal, com uma caixa de madeira com um buraco, onde a coruja possa acomodar-se e nidificar. No chão da caixa, areia e serragem. Poleiro num canto mais sombreado, onde ele possa ficar durante o dia. A coruja não pode conviver com outros pássaros, pois os atacaria, o mesmo acontecendo com corujas de outras espécies: a maior mataria e comeria a menor. Se for um casal, podem ficar juntos. O viveiro também deve ficar longe dos viveiros dos outros pássaros, de modo que estes não vejam nem ouçam a coruja.

Acasalamento e reprodução: na natureza o macho se aproxima da fêmea, com uma presa nas garras. Se ela aceitar o presente, dá-se o acasalamento. A fêmea põe de três a cinco ovos por postura. Tempo de incubação: de 32 a 34 dias. Os filhotes têm uma variação grande para começar a voar, conforme a espécie: de 64 a 86 dias. Em cativeiro a reprodução é difícil.

Observação: a apanha e comercialização deste animal é proibida pela lei de proteção à fauna silvestre, Lei nº 5.149. Obtenha maiores informações a esse respeito junto ao IBDF/IBAMA de sua região.

Saúde: a coruja não transmite doenças.

LUTA DE PRESERVAÇÃO DA ESPÉCIE

Imagine: duas corujas sendo observadas desde 1997.
Elas são Ward e June e podem ser vistas em: www.owlcam.com

CORUJA DA TORRE


Medem de 29 a 44 cm quando adultas e seu peso varia de 250 a 700 g., as fêmeas são geralmente 25% maiores que os machos, podem viver até 10 anos em ambiente selvagem, a Coruja-das-torres mais velha conhecida vivia em cativeiro na Inglaterra e ja havia completado 25 anos quando deixou de por ovos. É uma ave de médio porte, com cores castanho-claro e manchas pretas nas costas e parte de trás da cabeça, além de pequenas e finas manchas pretas ou marrom escuras espalhadas por todo o corpo exceto na parte interna das asas (parte "de baixo"). Seu peito, e toda parte inferior do corpo, tal como a área interna das asas são de cor branca, podendo também apresentar-se na cor branco-acinzentado ou branco amarelado. A plumagem é suave e densa, com delicadas extremidades nas asas para abafar o som produzido pelas mesmas ao se moverem. As asas são redondas nas bordas e tem curvatura bastante suave, medem em média 107 cm em membros adultos. Os grandes olhos frontais são cônicos como é comum a um strigiforme, tem excelente visão tanto diurna quanto noturna. As linhas lacrimais seguem dos olhos até o bico. Bico tem forma de gancho para dilacerar carne. O pescoço tem área de "giro" de 270° para compensar o fato de seus olhos serem imóveis, elas costumam balançar a cabeça da esquerda para a direita quando estão curiosas ou analisando o ambiente, pois assim elas aumentam a área que visualizam e podem visualizar as imagens tridimensionalmente. A cauda é utilizada como estabilizador durante o bote. As pernas longas e poderosas amortecem o impacto das aterrisagens e estão cobertas de penas brancas até o tarso, onde geralmente não há abundância de penas. Os ouvidos assimétricos permitem localizar as presas no escuro pois sua capacidade auditiva lhe permite diferenciar o tempo que o som chega em cada ouvido, os grandes discos faciaias atuam como uma antena nesse complexo sistema auditivo, recolhendo sons o canalizando-os para os ouvidos.

Voz


A sua vocalização é um grito rouco, que se assemelha ao ruído de tecido sendo rasgado. Apresenta um piar agudo quando se fere ou machuca, que também é vocalizado repetidas vezes para o acasalamento. Se surpreendida no seu esconderijo ou empoleirada, começa então a repetidas vezes reproduzir um som de estalar, chocando sua língua ao bico. As crias emitem um som de pedido como de um ressonar ruidos

Fonte Original da Pesquisa
http://www.ocoruja.com/
OBRIGADO! Textos e imagens originários de:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Coruja
http://familiapet.uol.com.br/aves/aves/coruja.htm
http://hugo_prado.fotos.uol.com.br/aves_outras/photo.html?currentPage=3

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